Projeto de Lei propõe mudança no nome do Estádio Rei Pelé

O Estádio Rei Pelé, um dos principais palcos esportivos de Alagoas, pode passar por uma significativa transformação em sua nomenclatura, caso um projeto de lei recentemente apresentado na Assembleia Legislativa do estado seja aprovado. A proposta, de autoria da deputada Cibele Moura, visa explorar os "naming rights", permitindo que empresas adquiram o direito de nomear o estádio em troca de investimentos financeiros.

Os naming rights são uma prática já consolidada no mundo esportivo, na qual marcas pagam para que seus nomes sejam associados a estádios e arenas. Essa estratégia não apenas gera receita adicional para clubes e governos, mas também amplia a visibilidade das empresas envolvidas, criando um vínculo entre as marcas e a comunidade esportiva.

Atualmente, o Estádio Rei Pelé homenageia Edson Arantes do Nascimento, o icônico jogador Pelé, que faleceu em 2022. A mudança de nome poderia representar uma nova era para o estádio, com a expectativa de incremento nas receitas que poderiam ser reinvestidas no esporte local e no próprio complexo esportivo. A iniciativa também busca fortalecer o panorama do esporte em Alagoas, atraindo mais investimentos privados e incentivando a participação da iniciativa privada na área esportiva.

É importante notar que a prática de naming rights já é bastante comum em outras regiões do Brasil e do mundo. Estádios como a Neo Química Arena, em São Paulo, e o Morumbi, que passou a ser conhecido como Morumbis, exemplificam como essa estratégia pode trazer benefícios financeiros e promocionais significativos.  

O Rei Pelé poderia mudar de nome para: Arena Carajás ou Estádio Sococo Rei Pelé, sugere a deputada Cibele Moura.

"Você sabia que o Estádio Rei Pelé poderia gerar milhões para os cofres públicos só por mudar de nome? Imagine ele se chamando Arena Sococo ou Arena Carajás, com marcas alagoanas estampando sua identidade e bancando parte da manutenção do nosso principal equipamento esportivo. Com essa proposta, o Estado continua sendo dono do patrimônio, mas passa a faturar com publicidade, como já acontece em estádios de São Paulo, Minas e fora do país", justifica a parlamentar alagoana.