Oito de cada 100 crianças envolvidas em processos de adoção no Brasil são devolvidas a abrigos.
A conclusão é de estudo feito pelo CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, com base em registros do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, o SNA.
De janeiro de 2019 a outubro de 2023 foram contabilizados 21.080 crianças e jovens em processo de guarda provisória. Desse total, 1.666 crianças tiveram o processo desfeito, o que equivale a 7,9% do total – 8 em cada 100, para arredondar.
No mesmo período 17.946 processos foram finalizados, entregando a guarda definitiva para os pais adotantes. Ainda assim, houve devoluções. 139 crianças e adolescentes que já estavam legalmente adotados voltaram para abrigos, o que equivale a quase 1 por cento dos casos.
O levantamento do CNJ não aponta o motivo de cada devolução, mas consegue mapear o perfil das crianças que tiveram que voltar ao sistema de adoções.
Com o processo de adoção em curso, as crianças com mais de 5 anos representaram 54,1% dos casos de processos desfeitos.
Em relação a cor, crianças negras foram 59% das adotadas e 68% das que tiveram o processo desfeito. Já as brancas representaram quase 40% das adoções no período analisado e 31,3% das que voltaram para o acolhimento.
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