O julgamento do ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo César Amorim, foi reagendado para 27 de maio por conta de uma falha no sistema de ar-condicionado da sala onde seria realizado o julgamento. Inicialmente, estava previsto para ocorrer na última terça-feira (11), na cidade de São Miguel dos Campos, mas sem o ambiente climatizado, o juri popular foi adiado.
De acordo com as alegações apresentadas pelo Ministério Público, Leopoldo teria ordenado a morte de Gerson após uma desavença relacionada a um acordo imobiliário. A vítima teria facilitado a venda de uma propriedade avaliada em R$ 800 mil, solicitando uma comissão de R$ 40 mil, mas não obteve o pagamento. Ante os pedidos recorrentes de pagamento, Leopoldo teria decidido contratar alguém para executar Gerson.
Conforme os registros do processo, Gerson foi avistado pela última vez na noite anterior ao delito, enquanto desfrutava de um jantar em um restaurante ao lado de Leopoldo. Poucos dias depois, o cadáver de Gerson foi descoberto em avançado estado de decomposição em uma plantação de cana-de-açúcar em São Miguel dos Campos.
De acordo com o Ministério Público, Leopoldo Amorim esteve diretamente envolvido no delito, com sua ação encaixando-se no artigo 121, §2º, incisos II e IV do Código Penal, que aborda o homicídio qualificado por motivos vis e por meio que impossibilitou a defesa da pessoa atacada.
Segundo informações divulgadas pelo Tribunal de Justiça, o júri foi adiado por conta de um problema na estrutura do ar-condicionado do prédio onde aconteceria o julgamento. No dia 27 de maio, o júri iniciará às 9h.
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