O desaparecimento da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira, de apenas 15 dias, teve um desfecho trágico na manhã desta terça-feira (15) em Novo Lino, interior de Alagoas. O corpo da bebê foi encontrado dentro de um armário de madeira nos fundos da residência da família, na área da lavanderia.
A descoberta ocorreu após a Polícia Civil receber informações de um familiar que indicou o local do cadáver. Ao chegar ao endereço, a equipe policial encontrou o corpo da criança em meio a produtos de limpeza, levantando ainda mais a gravidade da situação.
A mãe da bebê, Eduarda Silva de Oliveira, que havia dado cinco versões diferentes sobre o desaparecimento da filha, teria confessado a autoria do crime antes de desmaiar. Ela precisou ser socorrida por uma ambulância e foi retirada da casa sob forte comoção.
A movimentação em frente ao imóvel foi intensa, com vizinhos visivelmente abalados se aglomerando no local. O policiamento foi reforçado para evitar possíveis agressões à mulher, que acabou levada para atendimento médico.
Desde a última sexta-feira, a versão inicial apresentada por Eduarda era de que homens armados teriam sequestrado a bebê em um ponto de ônibus. No entanto, a investigação tomou outro rumo após a análise de câmeras de segurança e depoimentos que contradiziam o relato da mãe, levando a Polícia Civil a descartar a hipótese de sequestro e a concentrar esforços em outras linhas investigativas.
Ontem os delegados Igor Diego e João Marcello, responsáveis pelo caso, informaram que as inconsistências no relato de Eduarda mudaram o foco das investigações, que começaram a considerar a possibilidade de ocultação de cadáver.
A Polícia Civil seguirá com as investigações para esclarecer todos os detalhes do crime, enquanto a mãe da criança permanece sob custódia.
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