A mãe da bebé Ana Beatriz pode não ter agido sozinha. Essa é uma das suposições levantadas pela Polícia Civil após o trágico achado do corpo da criança, que tinha apenas 15 dias de vida, dentro de um armário na residência da família, em Novo Lino, na última terça-feira (15).
Em uma entrevista à TV Gazeta, o delegado João Marcello afirmou que existe a convicção de que Maria Eduarda, a mãe da bebê, foi responsável pela morte, mas a possibilidade de que terceiros tenham participado da ocultação do corpo ainda não foi eliminada.
“Não descartamos que alguém tenha ajudado a esconder o cadáver. Se isso for comprovado, essa pessoa será responsabilizada por ocultação de cadáver. […] Estamos averiguando se outras pessoas tinham conhecimento do ocorrido”, declarou o delegado.
De acordo com João Marcello, materiais coletados em locais suspeitos, onde o corpo poderia ter sido inicialmente armazenado, estão sendo examinados pelos peritos. Os detalhes sobre a dinâmica do crime devem ser esclarecidos assim que os exames periciais forem concluídos.
Além disso, o delegado informou que será realizada uma avaliação psicológica em Maria Eduarda para investigar se ela apresentava um estado mental alterado no momento do crime.
“Estamos avaliando se a mãe estava em estado psicológico comprometido, o que pode impactar sua culpabilidade. A avaliação psicológica é essencial neste inquérito”, explicou.
Após a localização do corpo, ele foi enviado ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC), onde passa por perícia. O laudo pericial ajudará a determinar o momento exato da morte e se o corpo foi, inicialmente, enterrado antes de ser escondido no imóvel.
Caso a participação de outras pessoas seja confirmada, estas poderão ser indiciadas por ocultação de cadáver, um crime cuja pena varia de 1 a 3 anos de reclusão, conforme estipulado pelo Código Penal.
Mín. 22° Máx. 35°
Mín. 21° Máx. 36°
Parcialmente nubladoMín. 20° Máx. 35°
Tempo limpo