Nos tempos atuais os valores que norteiam o comportamento humano estão, em alguns aspectos, distorcidos e banalizados. Os seres humanos sempre se conduziram por valores. São os valores que sempre formaram a base da sociedade e os fundamentos do Estado enquanto nação politicamente organizada.
As normas jurídicas, que buscam organizar o Estado e harmonizar a convivência entre os homens, não atendem, em seus escopos, os objetivos plenos. As verdades morais, tão cultuadas, me parecem banalizadas e colocadas em segundo plano.
Os seres humanos , em parcela considerável de todas as classes sociais, procuram, esquecendo princípios básicos, tirar proveito.
Os tempos atuais são outros. O comportamento humano mudou. As tecnologias, que vieram como avanço a serviço do homem, favorecem o comportamento errático. A relação humana mudou. O certo e o errado, diante dos novos tempos, passaram a ter novos significados. O politicamente correto prevalece. Os novos conceitos são outros. A exegese da norma tornou-se mais resiliente. A verdade, que nunca foi perene, agora tornou-se fluida. O que é deixou de ser. O que foi já era. São os novos tempos.
Os interesses de classes ou de pessoas são intensos. Os conflitos prosperam. A ambição pelo poder político é desmedida. Os valores desmoronam. A sociedade, às vezes, me parece à deriva.
A família, base fundamental de uma sociedade, vive novos momentos. A convivência tem novos fundamentos. A atividade política, representatividade maior de um povo, é movida por outros interesses, nem sempre os mais nobres. A convivência social já não é a mesma. Os valores são outros. Há muito inconformismo. As minorias sociais impõe seus argumentos. O mundo virou pelo avesso.
Esta realidade, carência de valores, dita o mundo atual. Para onde vamos? Não sei. A sociedade está em crise. O mundo polarizado. As tecnologias, se ajudam por um lado, atrapalham por outro. A Modernidade do comportamento humano me assusta.
As religiões dão um alívio. A ansiedade domina o ser humano. A busca do prazer é insaciável. Os valores atuais tornaram o ser o humano mais infeliz. Para à dor física existe o remédio. Para a dor do existir não. Temo pelo momento atual. Os conflitos são permanentes. Existe pouco amor. Existe muito ódio. As ideologias dominam. O materialismo se faz muito presente. As instituições estão em crise. O Estado se reinventa.
As prisões lotadas. A violência domina. A fome atinge quase um bilhão de pessoas no mundo. As nações declaram guerra.
O que fazer, não sei. Busco na filosofia, e nos clássicos, o alívio da existência.
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