O mês de abril terminou com indignação entre os servidores públicos de Girau do Ponciano. A gestão municipal, comandada pelo prefeito Bebeto Barros, ainda não efetuou o pagamento dos salários referentes ao mês trabalhado, gerando críticas de professores, lideranças sindicais e da população.
Segundo apuração feita em grupos de WhatsApp e redes sociais, os servidores da educação foram os mais afetados. A situação motivou uma fala contundente do representante regional do SINTEAL, Carlos Jorge Souza, presidente do Núcleo Regional do SINTEAL em Arapiraca, que apontou desorganização da gestão como causa do atraso:
“Bom dia, companheiros e companheiras. É uma pena que a gestão do atual prefeito não tenha mantido o pagamento dentro do mês trabalhado, mesmo com recurso em conta. Isso é falta de organização, ou falta de vontade política. Já deixei ofício na prefeitura, mas até agora o prefeito não me atendeu. Se alguém tiver o contato dele, por favor, me mande no particular. O que estamos vendo é um desrespeito com os trabalhadores da educação.”
Carlos também criticou a tentativa da gestão de justificar o atraso com base na regra dos cinco dias úteis, usada na iniciativa privada:
“Não somos empresa privada, somos estatutários. A lei que vale para empresas não se aplica aqui. O dinheiro chega no mês trabalhado e deve ser usado para pagar quem trabalhou, ponto final.”
A revolta também atinge a população. Uma moradora comentou em grupo de bairro:
“Nada de salário né? Mas já estão divulgando festa de Dia das Mães.”
A crítica faz referência à divulgação de eventos festivos enquanto os servidores seguem sem pagamento — uma situação que escancarou a insatisfação com a atual administração.
Enquanto isso, o site oficial da Prefeitura e os canais institucionais seguem sem posicionamento público sobre o atraso. A expectativa é que uma nota oficial seja divulgada ainda esta semana, diante da crescente pressão da categoria e da comunidade.
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